sábado, 9 de abril de 2011

Saudades do gosto de nuvens na boca, de abraçar o vento, de sorrir calmo. Saudade é uma palavra que cheira a naftalina e a açúcar ao mesmo tempo, é como o tal contentamento descontente, não sei, é dual, ambíguo, complexo. A vida segue por rumos que desconhecemos e somos obrigados a aceitar, será que é só isso viver? As fases ou ciclos vão se iniciando, findando sem avisos, sem alertas e só deixam saudades. Ainda que soe loucura saudade é esperança, de ver – ter – ser. Ainda que soe sereno, quero mesmo minha felicidade que está guardada a um bom tempo. Sinestesicamente falando, quero me permitir e quero que a vida nos permita ser feliz, seria pedir muito?

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